O
culto é um momento de louvor a Deus, mas tem pregador que se esforça para
transformá-lo num verdadeiro show.
Se o
culto fosse um show, com certeza a entrada seria gratuita, o ator principal
seria Deus (Lucas 4:8), e o homem estaria reduzido ao seu insignificante papel
de mero ator coadjuvante (1° Coríntios 3:9)... Ao menos, penso que deveria ser
assim a ordem das coisas.
Mas
o culto não é um show, não há espaços para “improvisos” ou inovações, ainda que
feitos sob o pretexto de revelação divina (Gálatas 1:8).
Alguns
pregadores tomados pela soberba e vaidade esquecem ou ignoram o fato de que a
sua sabedoria provêm de Deus e é limitada, eles querem ser famosos, ver a
igreja lotada, quanto mais gente melhor, esquecem se do que disse “onde
estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles” (Mateus
18:20).
Os
cultos conduzidos na forma de shows funcionam exatamente com um em show
qualquer, tem hora para começar e terminar, roteiro definido e findado o
espetáculo as cortinas se abaixam, as luzes se apagam e as pessoas voltam para
a casa com a sensação de que tiveram momentos de descontração e diversão, já os
verdadeiros cultos de adoração a Deus transformam o pecador (2° Coríntios 5:17; 1° Pedro 5:10) e deixa
sinais visíveis a todos os homens (Mateus 5:13-16).
Os
cultos do tipo show muitas vezes não passam de opções de entretenimento para
alguns fiéis, alguns estão ali apenas para ver a banda tocar, outros para simplesmente
para ouvir a voz da cantora ou o do cantor e outros somente para participar do
movimento.
E é aí que mora o perigo, quando o show não agrada, o publico
“vaia”.
Oras bolas se o culto é para louvar a Deus ele não tem que ser
agradável a ti meu irmão e minha irmã, mas tem que ser agradável a Deus, o
único digno de todo louvor e glória (Salmos 24:10; 1° Coríntios 2:8), por isso, cante, toque e adore com alegria, porém, em espirito e verdade.
Não importa a grandiosidade, o tamanho da igreja e o número de participantes num culto, Deus se agrada das pequenas coisas feitas com sinceridade (Marcos 12:42-44).
Enfim, quanto mais adoração e menos show,
melhor... Quanto mais Deus e menos homem, melhor!
1 comentários:
Uma vez num 'bate papo' de blog um denominacional convicto saiu com uma de suas pérolas carregadas de vaidade, alegando o grande número de fiéis de 'sua' igreja (instituição religiosa) como sendo o número equivalente a 'convertidos' e 'salvos'. Como se o fato de ser membro de lá já conferisse tais prerrogativas. Eu chamo isso não apenas de tolice ou soberba espiritual, mas de heresia.
Quanto a culto coletivo, tudo bem, que se faça. Sem alarde nem gritaria coletiva.
Mas é no culto das 24 horas do dia que demonstramos adoração...
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